15 de março de 2016

Da ausência...

... sim, é verdade!
Não ando distante de ti, mas ando ausente.
Do que realmente gosto de fazer.
Do ter tempo para o fazer.
De mim!

A verdade é que os últimos tempos têm sido de aprendizagem.
De constatação de que realmente, não sendo ninguém, vou sendo alguém.
De que eu também conto.

A imagem que escolheria hoje para esses tempos seria a de uma bulldozer a tentar levar tudo à frente - mas comigo, de pé, sem vergar.

Sim, é verdade, estou ausente. Mas só aparentemente.
Num lugar mágico onde apenas entra quem importa, no meu coração, estou presente e bastante ativa.
Apenas ainda não é tempo de o exteriorizar.

(fica a satisfação para quem nos lê; porque tu sabes... certo?)

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