11 de fevereiro de 2016

ÀS VEZES NÃO É PRECISO DIZER MAIS NADA...

"Esbarrei" neste site, o Eu, mãe para ler um determinado artigo e entretanto "dou de caras" com outro artigo que é tão contundente de tão certeiro que é. E a mensagem é válida para mães, pais, mulheres, homens, crianças... Não se explica, apenas se lê. E se estivermos preparados para aceitar essa verdade, se interioriza:

"ESPAÇO DA MÃE | TU ÉS SUFICIENTE!
Por Tatiana Homem

Não sei onde estás enquanto lês este texto. Podes estar a navegar na net, aproveitando os poucos minutos que tens disponíveis para ti. Ou, se calhar alguém te fez forward deste texto para o trabalho. Ou estás na casa de banho, com o telefone nas mãos e a porta trancada, a tentar controlar as lágrimas porque este foi mais um daqueles dias que só te apetece esquecer.

Onde quer que estejas, seja o que for que estás a fazer, esta mensagem é para ti e começa assim… Tu és suficiente.

Pensa nestas palavras por um minuto.
Tu és suficiente.

Tal como quando estás a provar um vinho especial, saboreia estas três palavras e guarda-as na tua cabeça.

Tu és suficiente.

Lembro-me da primeira vez que descobri que estava grávida. Olhei com descrença para o resultado do teste. A alegria que senti foi imediatamente ultrapassada pela preocupação.
Bebi alguns copos de vinho este mês; comi sushi; tomei medicação… Já sou uma má mãe. Não sou suficiente.

Durante o trabalho de parto, lembro-me de pensar como será possível conseguir tomar conta de outro ser humano, se mal estou a conseguir dar conta desta tarefa? Em que me fui meter? Eu não sou suficiente.

Noite após noite, a cada três horas, amamentei. Enquanto segurava o meu bebé nos braços, preocupava-me.
Estou cansada; só quero dormir; sou egoísta por estar a pensar em mim e no sono que estou a perder. Sou uma má mãe. Eu não sou suficiente.

Uma queda das escadas ou no pátio, o bater com a cabeça e a viagem até às urgências pediátricas…. Momentos assustadores na vida de uma criança pequena. Enquanto limpava as lágrimas do meu filho, preocupei-me.
Não consigo acompanhar. Não sou suficientemente rápida; não sou suficientemente competente. Não sou suficiente.

Trabalhos de casa, testes, fazer e perder amigos… todos os stresses de educar uma criança em idade escolar. Quando penso nesta fase da vida, fico ansiosa.

Não sei o que estou a fazer. Não compreendo estes trabalhos de casa. Não posso protegê-lo dos amigos que o querem magoar. Serão as notas dele suficientes? Não sou suficiente.

Ir trabalhar, ficar em casa… estas decisões sobrecarregam-me.
E se estou a tomar a decisão errada? E se o meu trabalho afeta a relação com os meus filhos? E se, mesmo ficando em casa, não for uma boa mãe? Não sou suficiente.

Não sou suficiente. Estas palavras roubam-nos a alegria e destroem-nos a confiança na nossa capacidade de sermos mães.

Tens de fazer alguma coisa… tu és suficiente!

Quer tenhas adotado, feito uma cesariana, levado ou não epidural, feito o parto em casa ou no hospital.. .tu és suficiente.

Quer tenhas amamentado ou dado biberão, quer o teu filho tenha dormido no berço ou na tua cama… tu és suficiente.

Quer o teu filho tenha notas médias ou espectaculares, um amigo ou muitos amigos… tu és suficiente.

Quer trabalhes fora de casa ou estejas em casa… tu és suficiente.

E eu sei isto porque há uma criatura pequena que te ama e olha para ti com adoração. Sei que és suficiente porque há alguém que rejubila em ser amado por ti.

És mãe. O facto de pensares que não és suficiente mostra o quão extraordinária tu és. Independentemente da idade dos teus filhos, eles precisam que tu gostes de ti própria tanto quanto gostas deles. Eles precisam que tu percebas que és suficiente.

Onde quer que estejas, seja o que for que estás a fazer… esta mensagem é para ti.

Sim, tu és suficiente.

Tatiana

Texto adaptado de The Deliberate Mom"

Créditos: http://www.eumae.pt/pt/post/mae/015309.espaco.da.mae...tu.es.suficiente

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