1 de janeiro de 2016

ELES ANDAM AÍ...

Gafanhoto angolano dizendo com o olhar: "só estou à espera que abras uma janela para entrar dentro da tua casa"

Para além da nova tarefa matinal, obrigatória por estes lados, de besuntar a pele com repelente para insectos, constatámos recentemente a necessidade de implementar uma outra: na hora de sair da cama, inspeccionar se há seres vivos rastejantes debaixo da cama ou no metro quadrado circundante da cama. Antes de tirar os pés da cama e os pousarmos no chão. 

Chegámos a esta conclusão após alguns sustos e gritos desesperantes da parte da R. e da M.: "MÃE!!!! MÃÃÃAÃÃEEEEEEEE!!!! SOCOOOOOORROOOOO!!!!! ANDA CÁ DEPRESSAAAAAAA!!!"

"Minha nossa, magoaram-se valentemente ou caiu um pedaço de tecto, ou está uma serpente de 3 metros de comprimento e 20 cm de diâmetro no quarto delas!!!!" - pensei eu enquanto corria em direcção ao quarto delas.

Não. Nada disso. Apenas uma barata - com uns respeitáveis 6 cm de comprimento, é certo... - ou uma aranha ou um gafanhoto pequeno mas enervantemente saltitão estavam a causar o pânico!

Apesar de vivermos numa casa de betão e cimento construída num terreno desbravado e circundado por outras construções habitacionais e de comércio e estradas, a natureza no seu estado mais puro mostra-nos constantemente que o Homem nunca a vencerá e tomará o seu lugar. 

Estes seres pequeninos ensinam-nos, todos os dias, que nós, humanos, podemos cá estar muito tempo, mas quem manda neste lugar... são eles!

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