5 de janeiro de 2016

Olá!

Minha querida Amiga que estás a tantos quilómetros de mim:
estive ausente.
Mas sempre contigo em pensamento!
Fui realizar um sonho e deixei-me levar pelas mãos que seguram o meu coração (mas, shiu! não lho digas!) à minha querida capital londrina, que apresentei aos meus queridos filhos.

O meu coração começou a bater tão forte quando dei de caras com um marco, tendo um filho em cada mão.
As lágrimas começaram a formar-se.
A voz começou a fraquejar.
A respiração a ficar ofegante.
Tudo indicava uma explosão emotiva que só mesmo eu seria capaz de entender.
E foi então que... os F e E repararam nos carros e começaram a desfiar o rosário das marcas.

Achei que fora a forma de eles processaram a emoção que também estariam a sentir e não pensei muito nisso!

Outro dia.
Outro monumento - daqueles que todos reconhecem de tanto que se vê em livros, revistas, televisão e afins.
Volta tudo ao início: o meu coração voltou a bater muito forte; as lágrimas começaram a formar-se; a voz começou a fraquejar; a respiração a ficar ofegante. Tudo preparado para nova explosão emotiva ...
E foi então que ... os F e E repararam nos patos, nos cisnes, nos esquilos e nos pelicanos.

Pensei que estava a lidar com casos perdidos!
Pensei que tinha falhado!
Mas não: uma visita a um museu e um desabafo no avião fizeram-me compreender que não só dão valor a estes momentos, como os guardam como tesouros preciosos.

Afinal, não ando a falhar!
;)

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